04/jun 14:01
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Por José Bizzotto Ramos |
Belo Horizonte/MG
Acho bom do jeito que está. Dois anos é um intervalo bastante considerável para o exercício do voto, e diferencia o fórum político local, "micro", com o nacional/estadual, "macro", potencializando o debate em ambos os níveis. Também possibilita que o político atue nas instâncias municipal, estadual e nacional, preparando-se com liberdade para exercer este ou aquele mandato. Um ponto interessante, talvez, seria a obrigatoriedade de cumprimento do mandato para o cargo que foi eleito até o final, obrigatoriamente, ao menos no exercício do primeiro mandato no mesmo cargo - dito de outra forma: eleito pela primeira vez para um determinado cargo, o mesmo não pode licenciar-se para disputar outro cargo até o término do período do mandato para o qual foi efetivamente eleito; do segundo mandato em diante, para o mesmo cargo, pode haver o licenciamento para eleição em outro cargo. A medida impediria, ao menos no primeiro momento, o "carreirismo" político de candidatos com peso eleitoral, mas descompromissados com a competência - no sentido de abrangência - do cargo que ora ocupam, e que migram por diversos cargos sem cumprir um único mandato efetivamente.
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