20/jun 22:46
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Por Fernando Vieira de Freitas |
Ciências Sociais/UFMG |
Belo Horizonte/MG
Sou absolutamente a favor da adoção do financiamento público exclusivo. O modelo de financiamento atual privilegia os partidos com atuação mais administrativa, acabam criando uma relação de favoritismo com doadores, aumentam o preço das campanhas, o debate político se torna secundário em relação ao tamanho do montante gasto nas campanha, dentre vários outros problemas. Um sistema eleitoral democrático não pode ajudar a reiterar as desigualdades econômicas já presentes na sociedade, isto é, elas não devem adentrar o processo político. Com a lei de financiamento público procura-se caminhar na direção da resolução daqueles problemas relacionados à lei atual de fianciamento. Com a mudança procura-se acabar com os favoritismos com doadores, a prestação de contas será mais fácil, o custo das campanhas diminuirá, haverá valorização do discurso político, isto é, os candidatos vão ter que correr atrás de votos na base e não através de milhares de planfetos e propaganda paga com enormes quantidades de dinheiro. A idéia da lei de financiamento público exclusivo e retirar da quantidade de dinheiro investido em nas campanhas o papel de definidor principal do resultado, tornando assim o processo mais democrático.
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