Câmaras participantes

Em 2022, na 18ª edição do Parlamento Jovem de Minas, 121 cidades participantes, sendo 94 delas já parceiras e 27 delas ingressantes.

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Polos regionais

Conheça os 18 polos regionais participantes da 18ª edição do Parlamento Jovem de Minas. São 121 cidades participantes, sendo 94 delas já parceiras e 27 delas ingressantes.

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Câmaras ingressantes

Em 2022, na 18ª edição do Parlamento Jovem de Minas, são 121 cidades participantes, sendo 27 delas ingressantes.

As Câmaras ingressantes a seguir cumpriram todos os requisitos (fizeram inscrição, participaram dos Cursos de Formação Introdutória e de Coordenadores Municipais e entregaram e/ou vão entregar o Termo de Adesão) e por isso se habilitaram como participantes da edição.

• Aguanil
• Alpinópolis
• Araguari
• Araxá
• Bandeira do Sul
• Bom Jardim de Minas
• Brazópolis
• Capitólio
• Cássia
• Contagem
• Coqueiral
• Coromandel
• Cristina
• Descoberto
• Dionísio
• Guarani
• Ipatinga
• Itapagipe
• Jequitinhonha
• Miravânia
• Nova Resende
• Olímpio Noronha
• Oratórios
• Paraisópolis
• Pratápolis
• Silvianópolis
• Vespasiano

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Adesões em 2023

As Câmaras Municipais que desejaram estar no PJ Minas em 2022 manifestaram seu interesse até 31/10/21.

Após essa data, as manifestações serão acolhidas e analisadas somente para a Edição 2023.

Como fazer:

A Câmara interessada deve enviar uma mensagem para o email pjminas@almg.gov.br com os seguintes dados:
- Nomes de dois potenciais coordenadores do projeto no município (com cargo e/ou função desempenhados).
- Número de telefone fixo.
- Número do celular.
- Email para contato.

Saúde mental do jovem

O Parlamento Jovem de Minas em 2022 vai debater Saúde mental do jovem. Saiba como foi o processo de escolha do tema pelos estudantes do ensino médio.

Os subtemas definidos pela Coordenação Estadual são:

• Políticas públicas de prevenção e tratamento em saúde mental
• Estratégias da comunidade para promoção da saúde mental
• Uso saudável das novas tecnologias
  
  

Por que debater a saúde mental do jovem?

"A temática da saúde mental vinha ganhando destaque nos últimos anos, e a pandemia de Covid-19 foi determinante para a escolha desse assunto, em 2022.

Segundo levantamento de 2021 do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 1 em cada 7 meninos e meninas de 10 a 19 anos vivia com algum tipo de adoecimento mental diagnosticado, e 1 em cada 5 jovens ou adolescentes de 15 a 24 anos relatou ter experimentado, com alguma frequência, depressão ou desânimo para fazer atividades cotidianas.

Esse levantamento também apontou que os suicídios de jovens representam a quinta principal causa de mortalidade desse grupo, no mundo.

Apesar de o tema estar em alta, ainda é cercado de muita desinformação, estereótipos, tabus, preconceito e estigma. Quem nunca escutou essas frases? "Isso não é depressão, é falta de vergonha na cara." "Isso é frescura, falta de Deus e de fé."

Além dos problemas comuns da adolescência, meninos e meninas de grupos mais vulneráveis (pobres, negros, LGBTQIA+, moradores de áreas rurais, indígenas, entre outros) têm enfrentado privações e violências extras, decorrentes de uma sociedade classista, machista, racista, sexista, patriarcal e lgbtqia+fóbica.

Por tudo isso, a tônica do PJ Minas 2022 será potencializar o lugar de fala dos jovens sobre a saúde mental, a partir de suas múltiplas experiências e visões de mundo."

(extraído do texto base do PJ Minas 2022)

Subtema 1: Políticas públicas de prevenção e tratamento em saúde mental

A política pública de atenção à saúde mental é um conjunto de diretrizes e ações que organizam a assistência às pessoas com necessidades de tratamento e de cuidados específicos em saúde mental. O modelo brasileiro é de uma assistência aberta e de base comunitária, prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da Rede de Atenção Psicossocial.

No texto base do PJ Minas 2022, você poderá entender como funciona a Rede de Atenção Psicossocial - que possui serviços direcionados para o atendimento de crianças e adolescentes (Centro de Atenção Psicossocial - Caps-i).

No caso das crianças e adolescentes, é crucial fortalecer a detecção precoce e o acesso ao tratamento, evitando recorrer a instituições e, de forma excessiva, a medicamentos. Educação, assistência social, direitos humanos, cultura e esporte são áreas-chave para prevenir e cuidar.

Para refletir:

• Como as escolas deveriam agir para reduzir ou superar os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 na saúde mental dos adolescentes e jovens?
• Como as escolas poderiam incentivar a participação desse público em espaços de discussão de políticas e de programas para as juventudes?

(extraído do texto base do PJ Minas 2022)

Subtema 2: Estratégias da comunidade para promoção da saúde mental

Voltar o olhar para o espaço onde as pessoas vivem é importante no processo de discussão sobre o que nos adoece e sobre o que pode promover nossa saúde mental.

Exemplos de atividades de promoção da saúde mental e prevenção:

• Mudanças organizacionais nas escolas para um ambiente psicológico seguro e positivo
• Treinamento de pessoal para detectar e lidar com o risco de suicídio
• Programas escolares de prevenção para adolescentes vulneráveis a condições de saúde mental
• Intervenções baseadas na comunidade
• Educação sexual integral para ajudar a prevenir comportamentos sexuais de risco

Para refletir:

• As nossas cidades oferecem condições e espaços naturais para a população?
• Como os jovens podem ser protagonistas na formulação de ações que tenham como foco o cuidado com a saúde mental?

(extraído do texto base do PJ Minas 2022)

Subtema 3: Uso saudável das novas tecnologias

"Com o isolamento social, estamos voltados para o mundo digital, com pessoas que se auto-intitulam influenciadores que fantasiam uma vida perfeita nas redes sociais, mas na vida real não é nada daquilo."

(Samuel Reis, do PJ de Guanhães/Polo Médio Espinhaço, ao defender o tema 2022).

O relato do Samuel exemplifica uma das consequências da pandemia de Covid-19 para a saúde mental dos adolescentes.

Na pandemia as novas tecnologias de informação e de comunicação foram essenciais para viabilizar, por exemplo, as aulas on-line e para manter os relacionamentos e a conexão entre as pessoas. Mas, por outro lado, foi intensificado na sociedade o alerta sobre a necessidade de seu uso saudável.

Antes mesmo do coronavírus, uma pesquisa de 2018 do Comitê Gestor da Internet no Brasil já mostrava que cerca de 20% das crianças e adolescentes relataram contato com conteúdos sensíveis sobre alimentação e sono e 16% com formas de machucar a si mesmo.

Cerca de 26% tinham sido tratadas de forma ofensiva (discriminação ou cyberbullying).

Outras 25% assumiram não conseguir controlar o tempo de uso da internet.

Como promover o uso saudável das novas tecnologias? Essa é a pergunta que motiva o debate e a formulação de propostas sobre o subtema 3.

(com dados extraídos do texto base do PJ Minas 2022)

Vídeos da TV Assembleia

Na página da TV Assembleia, assista a vídeos sobre a temática da saúde mental.